Vá assistir Divertidamente!

Desde que engravidei, eu sabia que um dia assistiria o filme Divertidamente com a minha filha. Para além da qualidade da animação, que por si só já atrai os olhos atentos das crianças, o jeito como o longa-metragem trata dos sentimentos é tão incrível que eu senti como se dividisse as águas da minha existência. 

Malu, o amor da minha vida 💖 há quase 7 anos, assistiu à primeira versão da franquia aos 4 ou 5. E, assim como aconteceu com mamãe, foi amor à primeira vista. Para mim, como mãe, o mais interessante foi assistir como minha criança aprendeu melhor sobre os próprios sentimentos e como pudemos passar a nomeá-los e falar sobre eles de uma forma palpável e lúdica. 

Entender o que se passa na cabeça dos nossos pequenos não é a coisa mais simples do mundo e nem sempre é intuitivo. Seres humanos já nascem com suas complexidades tão particulares e que vão formando o caráter único de um indivíduo em constante construção. Dar nome aos sentimentos ajuda tanto às crianças, que conseguem passar a identificar e verbalizar o que sentem, quanto aos pais, que passam a compreender e ter a oportunidade de ajudar seus filhos. 

Recentemente, fomos assistir à continuação do filme. A segunda versão traz novos sentimentos para o “centro de controle” no momento que, ao menos por mim, é o mais temido: a adolescência. Para não correr o risco de dar spoilers para quem ainda não viu, eu só digo que recomendo demais que cuidadores - sejam mães, pais, tios, avós etc - assistam a ambas as versões. Não somos todos psicólogos, pedagogos ou outras profissões que lidam com a infância, então entender sobre as nuances do que uma criança pensa e sente, ainda de uma forma tão gostosa que é indo ao cinema ou assistindo um filminho em casa, pode ser algo determinante para você.

 

Autora: Bianca Ferreira de Carvalho | instagram: @e.sobre.nos